terça-feira, 7 de junho de 2011

Mas que saudades da Amélia















Nunca gostei do dias dos namorados, sempre passei ele sozinha, da mesma forma que a árvore não está rodeada de gente dia 21 de setembro. Nem quando tinha um “pseudo namorado” eu passei com ele. Na verdade passei com um amigo do lado nas barraquinhas da catedral em 2009 e ano passado beijando o Super Bonder na Festa a Fantasia. É... Pelo menos Nando Reis cantava: “ por onde andei quando você me procurara” e meu beijo tinha trilha sonora.
Acho que mulher solteira não gosta do 12 de junho porque morre de medo de ficar pra titia. E na verdade está redondamente enganado quem pensa que as mulheres de hoje estão completamente mudadas, não querem casar, ter filhos. Até ás que pensam assim estão erradas. Todas nós já suspiramos de amor por alguém, ou ainda suspiramos por este alguém. No mês de junho é simplesmente impossível não entrar em uma loja qualquer e ver os coraçõezinhos ou abrir um cartão e deixar de pensar: “ Se eu namorasse daria este” ou “ Como queria dar este cartão para...”. Eu desejo sim, casar, ter filhos, buscá-los na escola e cozinhar para o meu marido. Se amar e querer cuidar é ser Amélia, a Mulher Maravilha que me desculpe, EU QUERO É SER AMÉLIA! Meu diploma não vai estar ao meu lado dizendo que me ama na velhice. Muito menos, me abraçar se eu estiver chorando, precisando de colo. Nunca vi diploma nenhum dar beijo de língua, e mesmo fingindo que não, morre de saudade da gente, do nosso cheiro de mulher. Se as mineiras estudam mais e não querem casar, preciso urgente mudar de estado. Como dizia Tim Maia “eu só quero amar”

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