domingo, 14 de agosto de 2011

A crise do fim!



Uma vez escutei: “É Bárbara, a dor de amor é a que mais dói e mais demora a passar”. E o pior, é verdade! Primeiro a gente ama, eu particularmente tenho sensações ótimas quando estou perto da pessoa. Adoro a forma como fico mais feminina e tento falar baixo, chega a ser hilário. O problema todo vem quando eu já não consigo mais me dar com os problemas decorrentes e não consigo, por exemplo, deixar que a pessoa vá sem mim, não me leve junto com ela para “dividirmos nossos sonhos”. Fico de cama, choro dias seguidos, tenho dor na garganta, meu cabelo começa a cair, é um inferno. E a gente sempre deve olhar para as pessoas que estão ao nosso lado sorrindo e de bom humor. Acho que isso chama-se TPM do amor mal resolvido.

Você conversa, explica, ouve, tem horas de DR, chora mais, soluça, chora gritando e diz a famosa frase: “ Mose, a gente não vai brigar nunca mais, né?  Nunca mais porque eu te amo”. Venhamos e convenhamos, esse “nunca mais” dura no máximo um mês. A DR não serviu pra nada e nada muda, talvez uma pequena evolução na forma de dizer EU TE AMO de ambas as partes, mas nada que evite uma briga por ciúmes ou falta de atenção. Este momento do quase fim é quando estamos nos vendo como lugar de conforto para cada um, não como casal.

Pronto! Passou! Vocês terminaram e esta consegue ser uma fase pior do que a crise ou o amor não resolvido, o nó que não aperta e nem desata. Sabemos exatamente o que não deve ser feito como telefonemas, explicações, ciúmes e pensar. Tá aí a grande dificuldade, ficamos com o celular na mão esperando receber o telefonema, que por mais que não atendamos ou sejamos grossas na ligação estamos super felizes, isso quer dizer: Ele sentiu minha falta. Mas a realidade bate na porta de uma maneira bem indelicada. Sentir falta não significa que ele queria te beijar, te fazer carinho, transar com você. Significa que foram tantos anos, tanto tempo juntos que um pouco de cada um fica no outro, independente de término. Ele me ensinou a me amar mais, dar mais valor a minha família, ser paciente, essas coisas.

Para terminar o texto hoje, deixo um pedaço de uma música do Frejat: “Eu procuro um amor que ainda não encontrei, diferente de todos que amei... Eu procuro um amor uma razão para viver e as feridas dessa vida eu quero esquecer... Pode ser que eu gagueje, sem saber o que falar, mas eu disfarço”. FIM!

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